Resenha: First Love (J-Drama)

Primeira resenha de 2023 não poderia ser diferente para falar de uma OBRA PRIMA japonesa. Quando fui começar a ver não tinha ideia do quanto eu iria  imergir dentro da história e cada cena e cada segundo tem sua preciosidade. Sendo mostrado o primeiro amor na adolescência, ou um fim de um relacionamento e até mesmo uma relação de maternidade. Tudo tem seu valor e carinho em cada detalhe. A roteirista e diretora Kanchiku Yuri, entrega nesses 9 episódios uma delicadeza e excelência que só cresce na digestão do drama! E neste singelo texto só vou levantar argumentos do porquê este drama é tão incrível, mas a dica é ASSISTA!


A história é bem simples. acompanhamos o primeiro amor de Noguchi Yae e Namiki Harumichi quando estavam no final da adolescência no final dos anos 90, sua separação e o reencontro no presente depois de vários anos sem notícias e o quanto suas vidas mudaram, mas a química se mantém. Ao longo da história, as cenas vão intercalando entre presente e passado em vários momentos para complementar a narrativa, porém sem deixar confuso o público, porque são atores diferentes para cada época. Além disso, os coadjuvantes têm um ótimo desenvolvimento como a irmã do Harumich e o filho da protagonista, escolhendo seu caminho na vida e seu primeiro amor. Tudo tem sua importância e impacto para ser costurado ao longo dos episódios.


Um detalhe bem único é que o drama faz algumas analogias e traz referências da cultura pop para  trama como o sucesso do filme Titanic e o lançamento do satélite japonês no espaço. E muitas vezes parece que não faz sentido, mas está diretamente para o desenvolvimento da narrativa o que sai do óbvio.


Sobre o romance é quase épico, toda a jornada na juventude é muito bonita de acompanhar e a construção desse amor é delicada e fofa para vários sorrisos bobos. Já na versão presente, os personagens mudaram muito e passaram por muitos momentos que os fizeram estar onde estão e por isso o relacionamento deles é maduro e vai se desenvolvendo lentamente com muitos poréns, devido a impedimentos como compromissos com outras pessoas ou até traumas de outros relacionamentos anteriores que não deram certo. Então cada personagem tem uma carga emocional que vamos entendendo ao longos dos episódios e desenvolvendo cada vez mais empatias por eles. A separação mãe e filho acabou comigo, chorei de soluçar kkk


Já finalizando com a parte técnica, a fotografia e os cenários eram deslumbrantes, cada cena incrível que era até difícil selecionar para fazer um edit de tanta opção. E até os créditos finais eram com paisagens de tirar o fôlego! Além da trilha sonora que foi impecável ao ponto de ficar com o Shazam (aplicativo para descobrir a música pelo áudio) aberto para salvar cada música na playlist. Sem contar com as músicas incríveis da Utada Hikaru, "First Love" e "Hatsukoi", que inspiraram o drama.


Desta forma, obviamente, recomendo o drama até pra quem nem é dorameira. Ele lembra os bons filmes franceses pelo ritmo mais apreciativo, porém não é daqueles que dão sono e sim aqueles que parecem magia do tanto que você se conecta com a história.


Para assistir tem na Netflix, Dramacon Fansub, Wei Fansub e Infinite Dramas Fansub.


- Adm Luiza


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