Resenha: Empress Ki (K-Drama)

Clássico drama épico que entrega nos pontos chaves: jornada do herói, romance, cenários e muitos personagens marcantes. Empress Ki é um ótimo exemplo e merece ser mais exaltado, ainda mais que é baseado em uma história real de uma mulher que foi dada como escrava para outro país, trabalhou como serviçal e consegue alcançar o tão sonhado posto de Imperatriz.

A história não é tão simples, já que de uma pessoa doada como escrava a imperatriz é um abismo bem grande e por isso são necessários seus 51 episódios. Quando criança, Seung Nyang foi capturada com sua mãe para serem doadas como escravas para o Império de Yuan (Reinado Mongol fundado após a expansão de Gengis Khan), porém com o sacrifício de sua mãe ela consegue fugir e assim crescendo com uma identidade de homem para se proteger. Com suas habilidades na luta e no arco, ela vira líder da maior gangue de ladrões na época e chamando a atenção do Rei de Goryeo. Os dois formam uma aliança para conseguir subir no trono e assim surge uma amizade, claro, sem ele saber que ela é uma mulher. Nesse meio tem que lidar com o príncipe herdeiro de Yuan que foi exilado e tem o apoio para sobreviver da protagonista. Porém, por intrigas políticas, ela é novamente dada como escrava e descobrem que ela é mulher. Assim, é levada para trabalhar como serviçal do palácio imperial de Yuan e apesar das dificuldades, ela consegue conquistar poder com a apoio e paixão do atual Imperador (antigo príncipe exilado), só que seu coração está pelo Rei de Goryeo…

Como já leu pela pequena grande sinopse acima, não é uma jornada fácil da protagonista e ainda como uma atuação impecável da Ha Ji Won, temos uma personagem icônica. A cada rasteira da vida, ela se fortalece e vai ganhando poder para conseguir proteger a quem ama. Desta forma, ela entra na lista de personagens mais bem desenvolvidos dos dramas.

Além disso, toda a trama vai crescendo ao longo dos episódios e deixando quem assiste mais vidrado em acompanhar a história. É tanto vilão que fica difícil ter esperança, mas como já sabemos o final no início do primeiro episódio, cria-se a curiosidade de como se superou para chegar em um cargo tão alto. E sem contar com os cenários e vestimentas super bem trabalhados considerando que é um drama em 2013 numa época que não tinha tantos investimentos nos dramas.

Porém, não é um drama perfeito e estaria mentindo que 51 episódios são de boas de ver, porque chega um ponto que fica cansativo e precisa tomar um ar por um tempo. E um desses motivos é que eu não gostava do personagem do Rei de Goryeo, sei da importância dele na trama, mas precisava tantas cenas dele? Confesso que pulei várias cenas por conta dele, porque era um personagem muito moralista, mas que suas falas não representavam suas atitudes. Pura hipocrisia e isso me incomodava de perder tempo com ele, mas tirando isso era ótimo kkk

Portanto, super recomendo para quem curte dramas históricos e não tem problemas com dramas longos. Caso não seja este seu caso, é melhor investir em outros dramas, porque esse precisa de comprometimento para entender a história.


- Adm Luiza


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