Resenha: Silent (J-Drama)

Silent foi um drama que enrolei para começar a ver por medo de ser a pura tristeza e me desidratar, mas olha que se chorei, foi bem pouquinho e mais pela beleza da história. Esse é um drama bem único no quesito tema e forma de dialogar, o que me marcou bastante para garantir a nota mais alta.

Dessa forma, a história do relacionamento de Tsumugi e Sakura é construída na base dos pequenos detalhes e olhares, porque muitas vezes é muito mais do que as palavras ditas ou expressadas. Com um começo clássico de dramas escolares, mas com aquele toque que só os jdramas têm. E vê-los 8 anos depois, dá para notar a ausência de um para o outro. Então o reencontro foi tão emocionante que a cada cena dos dois era preciosa, simplesmente, uma história lindíssima e marcante. Toda a forma do uso da linguagem de sinais foi muito bem feita que o som e a fala não fazem falta, dá tranquilo de ver várias cenas assim que ainda vai querer mais.

Sobre os personagens, foram muito bem desenvolvidos desde dos protagonistas até a amiga surda do Sakura que consegue transparecer muito bem seus sentimentos e sensações em cada cena. No entanto, a única exceção é o Minato, amigo do Sakura e boy da Tsumugi, que fica no início insistindo em chamar o Sakura achando que ele vá ouvir, um sem noção, mas ainda bem que melhora e poderiam diminuir o número de cenas dele.

No quesito técnico não tem muito o que falar, já que não é o foco. O forte do drama está no roteiro e na construção lenta da relação e nos diálogos. Ou seja, tem cenas muito bonitas e bem filmadas, mas não nada inovador e sim a história em si.

Portanto, Silent entra na lista de dramas que me marcaram e merece mais divulgação. Então para os amantes de First Love da Netflix, pode investir que vai ser uma jornada incrível e de muito aprendizado!


- Adm Luiza

0 Comentários

Comente aqui