Resenha: Itaewon Class (K-Drama)

Se esta história fosse uma versão coreana atualizada do "Conde de Monte Cristo", eu definitivamente iria amar, mas o drama não entrega nada: não entrega uma história convincente, não entrega um casal com química, não entrega um roteiro bem feito. As únicas coisas boas do drama são a trilha sonora e a direção de arte como um todo.

O drama não retrata os preconceitos com pessoas negras na Coreia; ele flerta, mas nunca fala de forma efetiva. Tem a Jo Yi Seo, que supostamente é psicopata, mas não tem carisma algum. Os amigos dela também são o pior, nada de uma relação saudável. Ela além de ser super chata, é um ser humano desprezível e nada confiável.

O Park Saeoyi nunca vi mais bobo, e como é fácil passar ele para trás o drama todo. Um cara vive apegado a um suposto relacionamento do passado que nunca iniciou, mas fica ali esperando Soo-ah dar algum sinal, nunca desapega. É nítido que o amor deles não era amor, que ela nunca quis nada de fato. Foi coisa de adolescente e nada mais. Supera, você já é um adulto.

Nada absolutamente nada neste drama funciona. O vilão não mete medo ou tem uma motivação legal. Os personagens principais tentam ser algo, seres humanos, mas acabam virando estereótipos malfeitos de arquétipos velhos e sem graça. Ao meu ver, ainda que tenha um elenco muito bom e estrelado, o roteiro é uma bagunça em si. E nem a OST do V do BTS salva o drama. Foi uma ligação mal feita pelo Park Seo Joon ao seu amigo de longa data. Desperdiçou o talento e o tempo de ambos.

O drama ainda teve uma versão japonesa que estreou em 2022 chamada "Roppongi Class", e terá uma versão taiwanesa chamada "Fired Up!", ainda sem data de estreia confirmada.

Esse drama está disponível na Netflix e Infinite Drama.

- Adm Ju


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