Resenha: The Concubine (Filme)

Tirem as crianças da sala que lá vem resenha de um filme mais intenso para maiores de idade! Temos cenas mais explícitas, elenco famoso e um final extremamente gratificante. Isso é A Concubina do Imperador.

Primeiramente, gostaria de ressaltar o quanto é bizarra a diferença entre filmes e dramas. Enquanto nos dramas, os relacionamentos são basicamente namoros santos com no máximo um beijo ali e outro a cá, nos filmes é outro nível de intimidade que ainda fico chocada com os atores que já conhecia de dramas passados. Não que seja ruim, longe disso, só um pouco exótico...

Agora focando na história em si, acompanhamos na dinastia Joseon, nossa protagonista, uma mulher chamada Shin Hwa Yeon (Jo Yeo Jeong) é obrigada a se tornar uma das concubinas do imperador. Quando este morre, tendo como único herdeiro o filho dela, vários eventos passam a acontecer no palácio. Porém, Sung Won (Kim Dong Wook), irmão do rei, assume o trono graças à influência da rainha-mãe. Assim, começa uma disputa política e violenta por poder, na qual Hwa Yeon e seu filho são considerados grandes ameaças. No entanto, o novo rei e cunhado de nossa protagonista possui uma paixão obsessiva por ela antes mesmo desta se casar com o antigo rei e durante o filme vemos até onde Sung Won é capaz de ir para conquistar/possuir a mulher de seus desejos mais profundos.

Como podemos notar pela sinopse acima, o foco do filme é nas relações e lutas pelo poder, além de um “amor” completamente obsessivo. E para o sucesso da obra, temos atuações memoráveis, principalmente do Kim Dong Wook que vai entrando numa loucura cada vez maior para ter o que mais deseja, sua cunhada. Não é de hoje que temos obras nesse estilo, até mesmo o clássico livro e novela brasileira A Escrava Isaura retrata bem isso com a obsessão do Leôncio pela protagonista Isaura.

Além disso, o meu ponto favorito deste filme é o final! Simplesmente uma grande reparação histórica pelas mulheres que foram tão submissas aos homens na época e que não tinham voz para decidir sobre suas vontades e seu futuro. Ou seja, o próprio girlpower num cenário histórico mais “realista”.

Então, se você gosta de filmes/dramas históricos e que não se incomoda com cenas mais explícitas, pode assistir que é uma ótima obra do cinema coreano!


- Adm. Luiza

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